A discussão teve início após o vereador do PCdoB, Miltão, relembrar a operação da Polícia Federal denominada "Último Tango", deflagrada em outubro de 2017, na qual Maradona, Wil, Jean da Guarda, Nelson Carinha e o próprio Miltão foram presos. Eles foram acusados de pedir propina de 50 mil ao prefeito, além de serem suspeitos de fraudar licitações, contratos e desviar verbas públicas. Durante seu discurso, Miltão afirmou ter sido preso injustamente e expressou sua indignação, declarando que ainda colocaria Maradona na cadeia (sic). Após a fala de Miltão, o vereador e atual presidente da Câmara de Vereadores Negão de Satú o repreendeu, chamando-o de desequilibrado.
Operação Último Tango
A operação ‘Último Tango’ deflagrada em 26 de outubro de 2017, pelo Ministério Público do Estado Bahia, por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas (Gaeco), prendeu os cinco vereadores, incluindo o presidente da Câmara de Vereadores na época, Wesley Campos Aguiar, conhecido como Maradona. Segundo os promotores de Justiça do Gaeco, todos os presos estavam envolvidos na formação de organização criminosa suspeita de fraudar processos licitatórios e contratos no Município, desviar verbas públicas mediante pagamento de gratificações indevidas a servidores e realizar exigências ilícitas ao prefeito, inclusive entrega de propina de R$ 50 mil para alguns vereadores em troca da aprovação de projetos de lei. O objetivo da operação foi de reprimir delitos contra a administração pública, licitações e contratos no âmbito da Câmara de Vereadores de Correntina.