Em um vídeo de pouco mais de 2 minutos, vazado do WhatsApp, o pré-candidato a vereador Bruno Barreto teria sugerido que seus apoiadores receberiam algum pagamento por estarem presentes em um evento realizado no Bom Sucesso. Ele diz: "A hora que a gente sair, nós vamos parar ali pra carimbar, que amanhã nós vamos resolver o negócio... Aquele lá, não vai falar o nome aqui porque, sabe o que é".
O vídeo teria sido gravado antes do evento do PGP realizado por Mariano Correntina no Bom Sucesso, no último dia 27 de julho. Nele, Bruno Barreto aparece de costas, na frente de sua casa no povoado de Catolés, onde ele e seus apoiadores se preparariam para se dirigir ao local do evento do PGP, combinando as dinâmicas do evento e o possível pagamento no dia seguinte ao evento.
O que diz a lei
No direito eleitoral brasileiro, está expressamente proibido pagar diretamente a pessoas para que elas participem de eventos políticos ou para que prestem apoio à sua campanha. Essa informação é baseada, por exemplo, na Lei nº 9.504/97, Lei das Eleições, que trata da propaganda eleitoral e das irregularidades eleitorais. Além disso, a Lei nº 9.096/95, Lei dos Crimes Eleitorais, também aborda condutas proibidas aos candidatos e agentes eleitorais, incluindo o pagamento de apoiadores para participarem de eventos políticos.